segunda-feira, 14 de novembro de 2011

SIMULADO SARESP 2011

ATENÇÃO ALUNOS DAS 8ªS SÉRIES!!!!!


Simulado Saresp de Língua Porguesa dia 17/11.


Estudem!


Beijos,


Professora Edcléia

SIMULADO SARESP

Atenção alunos das 8ªs séries!




Dia 17/11  Simulado SARESP de língua portuguesa.


Estudem!


Beijos,


Professora Edcléia

domingo, 6 de novembro de 2011

JOVEM "MULTITAREFA"

O jovem urbano brasileiro é "multitarefa": faz mais que duas coisas ao mesmo tempo, não consegue prestar atenção a nada por mais que alguns segundos e considera a TV, telefone e rádio objetos essenciais em sua vida, substituindo, em parte, a família. Essa foi a conclusão da pesquisa que o canal de música MTV apresentou hoje ao mercado publicitário. Foram entrevistadas cerca de duas mil pessoas da classe A,B e C, de 12 a 30 anos, de oito cidades de médio e grande porte do País.

Os dados apresentados mostram que a nova geração, nascida durante a consolidação do parque industrial brasileiro, lida muito mais confortavelmente com as novas tecnologias que seus pais: 99% dos jovens assistem à TV e usam o telefone regularmente; 98% ouvem rádio com freqüência (mais da metade usa walkman); 80% lêem jornais (embora a grande maioria admita que só lê o que lhe interessa) e uma parcela menor (34%) acessa a Internet, que é vista com um pouco de impaciência por conta da lentidão de acesso.

O conforto com a mídia é tanto que estudar enquanto escuta rádio ou ler revistas com a TV ligada é um comportamento absolutamente normal, mesmo que preocupe seus pais. A maior parte dos jovens da pesquisa consideram o aparelho de TV ligado uma companhia quando estão sozinhos.

A atenção é retida apenas por poucos instantes a ponto do conceito de "zapping" (troca busca de canais de TV ocasionada pelo controle remoto) ser levado a uma nova dimensão: eles "zapeiam" entre pais e amigos, casa e escola, TV e rádio, telefone e Internet, de três maneiras diferentes: sucessivamente, alternando entre meios de comunicação ou prestando atenção em várias fontes de informação ao mesmo tempo. Dois terços dos entrevistados admitiram fazer mais de duas atividades ao mesmo tempo.

O espaço familiar tem sido mais desvalorizado em função desse gosto adolescente por informações: 63% dos entrevistados preferem ver TV em seus quartos do que na sala, com os pais, porque querem mais ficar com o controle do que propriamente assistir. Mesmo entre os que assistem na sala, a maioria admite que a negociação com o resto da família sobre o que ver é complicada. A família reunida diante da TV é, definitivamente, um hábito do passado neste universo pesquisado.

A propaganda é vista como fonte de informação e o cinema valorizado como um momento de "descanso" do bombardeio de informações a que estão constantemente submetidos. No entanto, os adolescentes (até 20 anos) não se sentem estressados com isso ao contrário da parcela mais velha (até 30 anos), que valoriza seus momentos de ócio.

André Mantovani, diretor geral da MTV, disse que a pesquisa indica o que os jovens estão buscando nos meios de comunicação: "Eles buscam um espaço de conversa que não estão encontrando em casa, com a família."
(Natasha Madov. O Estado de São Paulo, São Paulo, 26/10/200, p.A12.)

INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA


Durante debate ocorrido no mês de Novembro/2000, em uma Universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque (PT), foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Segundo Cristovam, foi a primeira vez que um debatedor determinou a ótica humanista como o ponto de partida para a sua resposta:
        "De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a   internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo e risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a Humanidade. Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado.
          Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou
de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.
         Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveriam  pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida.
        Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar; que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa."
(*) Cristóvam Buarque foi governador do Distrito Federal (PT) e reitor da Universidade de Brasília (UnB), nos anos 90. É palestrante e humanista respeitado mundialmente.


ATIVIDADE:

Com base na leitura do texto acima, responda as questões que foram propostas.

Bom trabalho!

Profª Mirian

OBS.: Quem gostou do texto poderá deixar seu comentário aqui no blog!

AQUILO POR QUE VIVI

      Três paixões, simples, mas irresistivelmente fortes, governaram-me a vida: o anseio de amor, a busca do conhecimento e a dolorosa piedade pelo sofrimento da humanidade. Tais paixões, como grandes vendavais, impeliram-me para aqui e acolá, em curso, instável, por sobre o profundo oceano de angústia, chegando às raias do desespero.
      Busquei, primeiro, o amor, porque ele produz êxtase – um êxtase tão grande que, não raro, eu sacrificava todo o resto da minha vida por umas poucas horas dessa alegria. Ambicionava-o, ainda, porque o amor nos liberta da solidão – essa solidão terrível através da qual nossa trêmula percepção observa, além dos limites do mundo, esse abismo frio e exânime. Busquei-o, finalmente, porque vi na união do amor, numa miniatura mística, algo que prefigurava a visão que os santos e os poetas imaginavam. Eis o que busquei e, embora isso possa parecer demasiado bom para a vida humana, foi isso que – afinal – encontrei.
      Com paixão igual, busquei o conhecimento. Eu queria compreender o coração dos homens. Gostaria de saber por que cintilam as estrelas. E procurei apreender a força pitagórica pela qual o número permanece acima do fluxo dos acontecimentos. Um pouco disto, mas não muito, eu o consegui.
      Amor e conhecimento, até ao ponto em que são possíveis, conduzem para o alto, rumo ao céu. Mas a piedade sempre me trazia de volta à terra. Ecos de gritos de dor ecoavam em meu coração. Crianças famintas, vítimas torturadas por opressores, velhos desvalidos a construir um fardo para seus filhos, e todo o mundo de solidão, pobreza e sofrimentos, convertem numa irrisão o que deveria ser a vida humana. Anseio por avaliar o mal, mas não posso, e também sofro.
      Eis o que tem sido a minha vida. Tenho-a considerado digna de ser vivida e, de bom grado, tornaria a vivê-la, se me fosse dada tal oportunidade.

      (Bertrand Russel, Autobiografia. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1967.)

Atividade:

Com base na leitura do texto acima, responda as 6 questões propostas no caderno.

Bom trabalho!

Profª Mirian

Obs.: Quem gostou do texto poderá  deixar seu comentário aqui blog!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

TUMITINHAS, VIRUNDUNS E OUTROS TROPEÇOS AUDITIVOS

O amor de Tumitinha era pouco e se acabou

Você também deve ter alguma palavra que aprendeu na infância, achava que tinha um certo significado e aquilo ficou impregnado na sua cabeça para sempre. Só anos depois veio a descobrir que a palavra não era bem aquela e nem significava aquilo. Um exemplo clássico é a frase (que eu já comentei aqui) HOJE É DOMINGO, PÉ DE CACHIMBO. Na verdade não é Pé de Cachimbo, mas sim PEDE (do verbo pedir) cachimbo. Ou seja, pede paz, tranquilidade, moleza, pede uma cervejinha. E a gente sempre a imaginar um pé de cachimbo no quintal, todo florido, com cachimbos pendurados, soltando fumaça. E, assim, existem várias palavras. Por exemplo:

Álibi - Quando eu era garoto, tarado por filmes de bandido e mocinho e gibis, semprei achei que ÁLIBI era o amigo do Mocinho. Claro, o Mocinho sempre tinha um Álibi e o bandido não. O Álibi, nos filmes, geralmente, era um velhinho. Mas resolvia.

Atalibálago - Essa é do escritor Fernando Moraes. Quando era garoto em Minas, viu um anúncio de um candidato a deputado: Atalibálago. Adorou o nome, chegou a comentar com o pai e nunca esqueceu a esquisitice. Só anos mais tarde, veio a descobrir que, na verdade, o deputado que um dia acabou se elegendo, se chamava, na verdade, Ataliba Lago.

Garagê - Assim, com circunflexo no e. Devia ser algum bairro do Rio de Janeiro, porque sempre passavam ônibus com esse destino. Mas na verdade, estavam indo para a garage. Esse bairro devia ser perto de outro muito concorrido, o Récolhe.

Margarida - Esta está na peça Apareceu a Margarida, do Roberto Athayde. A personagem (magistralmente interpretada por Marília Pera e dirigida por Aderbal Freire-Filho) achava que o Hino Nacional tinha sido feito para sacanear ela: "Do que a terra... Margarida"...

Nabudonosor - Eu sempre achei que o babilônico Nabuco fosse de um país chamado Nosor. Era Nabuco do Nosor. Achava que devia ser na África, perto do Quênia, por ali. Hoje já sei que Nabuco é um bar na Villaboim.

Seu Penhor - O poeta Sergio Antunes me confessou outro dia que ele achava que o Seu Penhor (desta igualdade) fosse o ranzinza antigazeteiro do nosso grupo escolar, em Lins.

Sulfechando - Meu primo Hugo Prata um dia perguntou ao pai dele o que significava o verbo Sulfechar. O pai alegou que esse verbo não existia e teve que provar com dicionário e tudo. Como o garoto insistia em conjugar o verbo, o pai lhe perguntou onde ele tinha ouvido tal disparate. E ele disse e cantarolou aquela música do Tom Jobim: "são as águas de mar sulfechando o verão"...

Tumitinha - Todo mundo conhece a música Ciranda-Cirandinha. Uma amiga minha me confessou que durante anos e anos, entendia um verso completamente diferente. Quando a letra fala "o amor que tu me tinha era pouco e se acabou", ela achava que era "o amor de Tumitinha era pouco e se acabou". Tumitinha era um menino, coitado. Ficava com dó do Tumitinha toda vez que cantava a música, porque o amor dele tinha se acabado. E mais, achava que o Tumitinha era um japonesinho. Devia se chamar, na verdade, Tumita. Quando ela descobriu que o Tumitinha não existia, sofreu muito. Faz análise até hoje.

Ventre Jesus - Aprendi a rezar a Ave-Maria ainda analfabeto, com três ou quatro anos. E sempre achei que Ventre Jesus era o nome do Homem, quando dizia "do vosso Ventre Jesus". Aliás, achava um belo nome para Deus.

Virundum - O Henfil, só depois de grandinho foi que descobriu que o Hino Nacional na se chamava Virundum.

Atividade

Responda as questões abaixo:

1)      Como se poderia explicar o fato explicar o fato de a amiga do cronista entender o verso “o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou” como  “o amor de Tumitinha era pouco e se acabou”?

2)      Segundo o autor, o cartunista brasileiro Henfil, durante muito tempo, achou que o nome do Hino Nacional era “Virundum”. O que teria motivado essa hipótese sobre o título do hino?

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

CELULAR NA SALA DE AULA

TEXTO I

Celular na Sala de Aula
O que fazer?

O telefone celular é, certamente, uma das mais celebradas invenções da humanidade. Tornou-se objeto do desejo não apenas no sentido de termos acesso a um aparelho qualquer ou aos serviços a ele relacionados. A constante atualização de seu design e possibilidades técnicas (cada vez mais ampliadas) estimulada por acirrada competição entre empresas poderosas (Nokia, Motorola, Sony Ericsson, LG, Apple...) faz com que as pessoas, no mundo inteiro, troquem de aparelhos com enorme constância.
O uso dos celulares, no entanto, traz não apenas benefícios, mas em alguns casos, gera transtornos e dificuldades. Existe certa “ética” quanto ao uso do celular, que não é explícita, mas oculta e imperceptível, a orientar a maioria das pessoas.
Sabe-se, por exemplo, que em locais públicos, como cinemas ou teatros, é preciso desligar os celulares ou, na melhor das hipóteses, deixá-lo em modo de vibração, para que os demais presentes não sejam incomodados em caso de telefonema. É esperado que as pessoas ajam desta forma, mas nem sempre é o que acontece.
Outra “regra de ouro”, se assim as pudermos chamar, estipula que as pessoas devem utilizar seus celulares sempre de acordo com suas necessidades, sem exageros. Ainda assim, há muitos homens e mulheres que, até mesmo para exibir-se publicamente, ostentam seus modernos aparelhos, realizando o uso indiscriminado da telefonia celular a todo o momento, mesmo naqueles em que não há nenhuma aparente necessidade (ou seja, por motivos totalmente fúteis).
É certo também que existem leis, como aquelas relacionadas ao trânsito, que abertamente condenam o uso de aparelhos celulares pelos condutores de veículos. Estas leis preveem sanções, multas e até mesmo, com o acúmulo de pontos, a perda da carteira de motorista. Mas ande no trânsito em qualquer lugar do Brasil e perceba, ao seu redor, se os motoristas estão minimamente preocupados com sua segurança ou mesmo com as multas que a eles podem ser aplicadas quanto ao uso dos celulares...
O exagero no uso dos telefones celulares, além dos inconvenientes na vida cotidiana, tem ocasionado também problemas invisíveis a “olho nu”, ou seja, que precisariam de microscópios para serem detectados e tratados. Estas dificuldades vão além daquilo que pode ser considerado prejuízo no trânsito, nos cinemas, em locais de trabalho... Refere-se à overdose de informações e de ligação com o mundo (profissional ou pessoal). Tratam-se, portanto, de problemas que estão relacionados a stress, ansiedade, depressão e afins – de fundo psicológico e emocional.
O fato de estarmos “ligados” pelas Tecnologias de Informação e Comunicação, entre as quais temos que incluir os celulares, cada vez mais integrados a todas as redes, não apenas via telefonia, provoca ou estimula problemas psíquicos em todas as faixas etárias, inclusive crianças e adolescentes. É claro que não pode e nem deve ser considerado fator primordial e único para que isto aconteça, mas certamente contribui e reforça sintomas e dificuldades decorrentes de um todo, associado à velocidade e as cobranças cada vez mais acentuadas do mundo em que estamos vivendo.
Nas escolas não é diferente. Há os problemas relacionados à ética quanto ao uso de telefones celulares que, para princípio de conversa, deve começar com os profissionais que atuam nas escolas. Diretores, coordenadores, orientadores, funcionários em geral e, principalmente os professores, devem desligar seus aparelhos quando estiverem trabalhando ou, caso seja muito necessário e acordado com os demais colegas, manter em modo de vibração (silencioso) para que as mensagens e ligações fiquem em arquivo e depois possam ser respondidas.
Em sala de aula, especificamente, o toque de um celular, ainda mais com a variedade de músicas e demais estilos (muitos deles cômicos) pode atrapalhar consideravelmente o andamento das ações previstas pelo professor. Portanto, o exemplo começa com ele e, depois, deve ser combinado com os alunos, seguido das devidas explicações, ou seja, dos motivos que levam a escola (sim, a instituição e não apenas o indivíduo, o profissional) a pedir aos alunos que deixem seus celulares desativados durante o dia de atividades educacionais.
Isto, certamente, inclui a questão do envio de torpedos com mensagens de texto. Esta prática, ainda que silenciosa, tira o foco dos alunos e pode, em muitos momentos, ser utilizada para fins indevidos, como passar respostas em provas ou testes...
Na hora do intervalo, na mudança de professores (período entre uma aula e outra), daí sim é possível que alunos e professores examinem seus celulares para verificar se há mensagens importantes ou telefonemas de retorno necessário. Ainda assim, cabe lembrar que isto não deve se tornar uma “neurose”, ou seja, não devemos nos tornar escravos do aparelho e dos serviços, tendo que a toda hora conferir as mensagens (como já foi detectado, por exemplo, com as pessoas que trabalham muitas horas por dia diante do computador e que se sentem compelidas a ver e-mails, atender comunicadores instantâneos, responder mensagens no Twitter...).
No caso das salas de aula, por outro lado, diferentemente do que se pensa, os celulares não precisam ser vistos apenas como problemas ou dificuldades. Além de canais de comunicação com as famílias e os amigos, ou mesmo entre a escola e os alunos, estes aparelhos podem ainda se tornar elementos de aprendizagem, incluídos em projetos educacionais.
As peculiaridades destes equipamentos, cada vez mais equipados, contando com recursos como câmeras (que fotografam e filmam com boa qualidade de som e imagem), gravadores de áudio, calendários, comunicadores instantâneos (envio de torpedos), calculadoras e tantos outras ferramentas – possibilitam a criação de projetos e ações pedagógicas que não podem e nem devem ser desprezadas.
Entrevistas, criação de banco de imagens, gravação de minidocumentários, elemento de comunicação entre alunos e dos estudantes com os professores, envio de mensagens sobre dúvidas e avaliações, utilização de agendas dos celulares para organização da vida escolar... São algumas das possibilidades de trabalho com o celular em sala de aula. Há inúmeras outras que podem ser pensadas e criadas pelos professores, se transformando em projetos que, com certeza, serão bastante atraentes aos olhos dos alunos!
Neste sentido, chegamos à conclusão de que, ao mesmo tempo em que o celular deve sofrer algumas restrições de uso nas escolas, tanto para permitir um melhor andamento das ações pedagógicas quanto para “desligar” um pouco os alunos do ritmo frenético em que vivemos, é possível tornar este equipamento, tão popular e acessível, igualmente num elemento de trabalho educacional com a criação de projetos que o incluam como ferramenta de pesquisa e produção. Então, que assim seja!

http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=1621

TEXTO II

Pais utilizam programas para vigiar filhos na internet e no celular

Psicóloga alerta que ferramenta pode representar quebra de confiança entre pais e filhos, mas em alguns casos, a espionagem pode ser benéfica.

O uso da internet para monitorar os passos dos filhos já provoca um debate acalorado. Alguns pais estão colocando um programa espião no computador dos jovens. Estes pais acham que isso é proteção. Mas não seria invasão de privacidade?
Os programas espiões podem ser comprados ou baixados de graça pela internet e ficam ocultos no computador. Um deles envia por mensagem, todas as informações de quem está usando o equipamento. Manda fotos da tela, minuto a minuto, para o computador do pai.
Foi o que fez Marco Antônio Prado com o filho. “O que ele comentava com os amigos, após festas, conversa com as amigas, namorada. Eu tinha informação, mas eu não passava a ele”, conta representante comercial.
Mas o adolescente com um pouco mais de conhecimento de informática percebe que existe no computador um programa espião, por isso agora ele está sendo instalado fora do computador, no mouse.
Dentro dele há um circuito parecido com o de um telefone celular, com chip e até um microfone escondido. Desta forma, o pai consegue monitorar tudo que o filho faz na internet e até ouvir as conversas dele enquanto usa o computador. 
Já outro dispositivo é capaz de grampear os telefonemas. Os pais instalam um programa no celular do filho e através de um outro aparelho conseguem ouvir as conversas.
“Pode ser feito a escuta do ambiente onde a pessoa está. Pode fazer o rastreamento da pessoa através do GPS”, explica André Cardelli, consultor de segurança. 
Com outros programas, os pais conseguem vigiar os filhos pelo celular, e recuperar as conversas de texto.
Um técnico de informática que não quis se identificar, monitora as filhas pelo computador de casa e não quer que elas descubram. “A preocupação é de outras pessoas que fazem isso com má intenção, iludir ela ou alguma coisa”, explica.
Para a psicóloga Patrícia Piazzon Queiróz, o excesso de invasão na vida dos filhos representa uma quebra de confiança. “Isso para a relação pai e filho é muito ruim, e mesmo pra uma relação do filho com outras pessoas, porque se meu pai traiu minha confiança a esse ponto, outros poderão fazer. Então isso é danoso emocionalmente.
Mas em alguns casos, a espionagem pode ser benéfica. “O meu filho vai mostrando algumas coisas, em relação à droga, uma dificuldade em lidar com algumas pessoas, muito preconceito, então isso já está me mostrando uma outra formação. Nesse caso aí a gente tem que tomar algum cuidado, então quando há alguns desvios, o pai tem que estar atento e saber o que o filho dele está fazendo.


Atividade: Na sua opinião, o celular só traz benefícios à sociedade?
Com base nos textos acima, escreva um artigo de opinião dizendo qual seu ponto de vista sobre o assunto.
Bom trabalho!

Profª Mirian

terça-feira, 4 de outubro de 2011

SOMOS PARENTES DO MACACO?

Os chimpanzés sofrem quando perdem a mãe ou um amigo

Quando Darwin afirmou, no século 19, que somos descendentes de macacos, que temos mais a ver com criaturas peludas e barulhentas com rabos longos e dentes afiados do que com anjos celestes, os vitorianos ficaram ultrajados. Por 3.000 anos, a história que vinha sendo contada era diferente. Seríamos criação de Deus, quase tão perfeitos quanto ele. Não fosse a ousadia de Adão e Eva, estaríamos até agora passeando nus pelo Jardim do Éden, sem sabermos da existência do pecado original.
Muita gente ainda se ofende com a insistência dos cientistas em nos chamarem de macacos evoluídos. Mas deveríamos nos orgulhar de nossos antepassados, que encontraram meios de sobreviver em um ambiente austero e cheio de predadores.
Há 30 milhões de anos, babuínos, chimpanzés e humanos eram indiferenciáveis. Desde então, variações genéticas submetidas à pressão da seleção natural foram criando as diferenças que resultaram nos três primatas. Babuínos mostram uma grande sofisticação social, vivendo em grupos de aproximadamente 150 indivíduos que reúnem em torno de oito famílias.
Pesquisadores como Dorothy Cheney (nenhuma relação com o vice-presidente americano) e Robert Seyfarth, que passam longos períodos nas florestas de Botsuana, verificaram que babuínos, especialmente as fêmeas, desenvolvem fortes alianças familiares, defendendo membros da família em caso de desavenças com outros babuínos ou em ataques de predadores.
Para tal, os primatas desenvolveram meios de identificar seus parentes visualmente e por meio de vocalizações.
Não há dúvida de que o agrupamento dos babuínos exibe traços que podemos identificar na nossa sociedade. Quantas famílias têm um assobio especial que usam quando estão em lugares muito cheios?
Mas nossos parentes mais próximos são os chimpanzés, com quem dividimos 98,4% dos nossos genes. Jane Goodall, a pesquisadora inglesa que revelou ao mundo a sofisticação dos nossos primos, passou anos nas florestas da Tanzânia observando seu comportamento.
Diferentemente dos babuínos, a característica mais marcante dos chimpanzés não é o agrupamento, mas a sofisticação de seu comportamento.
Chimpanzés estão entre os poucos animais que usam ferramentas para efetuar tarefas. Cortam galhos longos para "pescar" formigas e cupins em troncos e cupinzeiros.
Como os babuínos, caçam em grupos e defendem seu território em ferozes guerras tribais. Como os humanos, sofrem quando perdem a mãe, o pai ou um irmão, ou quando um companheiro de longa data morre. Esses achados tornam difícil distinguir se somos um pouco macacos ou se os macacos são um pouco humanos. Certamente, eles nos remetem às nossas origens evolucionárias.
Recentemente, um experimento na Universidade de Kyoto, no Japão, comparou a memória dos chimpanzés com a dos humanos. Seqüências de cinco números de um a nove foram mostradas a estudantes e chimpanzés por frações de segundo na tela de um computador. Após 650 milésimos de segundo, os números do monitor viravam quadrados brancos. O teste envolvia tocar os quadrados em ordem numérica crescente.
Tanto os estudantes quanto o chimpanzé acertaram 80% das vezes. Quando o intervalo baixou para 210 milisegundos, os humanos acertaram 40% das vezes e o chimpanzé 80%. Perdemos para um macaco. "Talvez", disse um dos pesquisadores, "nossa habilidade para contar atrapalhe". No mínimo, o experimento mostra que nossos primos são bem menos distantes do que pensamos.


Texto de Marcelo Gleiser - professor de física
(Artigo publicado na Folha de SP em 25/05/2008)

Atividade:
Com base no texto acima, qual sua opinião sobre a teoria de Darwin? Você acha que o homem pode ser a "evolução" do macaco?

Bom trabalho!

Profª Mirian

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

PESQUISA QUINHENTISMO - 1º ANO A

Queridos alunos,

Não esqueçam da nossa lição de casa.

Pesquisa:  Quinhentismo no Brasil.

a) Definição
b) Contexto sócio-cultural
c) Características
d) Autores e obras

Abraços,

Profª.  Edcléia Xavier


sábado, 1 de outubro de 2011

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

1º ANO A apresenta seminário sobre Os Lusíadas

Queridos alunos,

Parabéns a todos os grupos que analisaram brilhantemente os cantos da obra Os Lusíadas.
















Estou orgulhosa!!!

Professora Edcléia

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

POR QUE A ESCOLA É CHATA?

LEIA OS TEXTOS ABAIXO:

A escola é chata

Estive em Arraial do Cabo apresentando a metodologia de escrita criativa baseada em minha tese de doutorado para pesquisadores de vários países do mundo e de vários estados brasileiros, a convite do Mauro Rebello. Pesquisadores jovens, todos discutindo suas pesquisas e publicando em inglês. Estava lá um jovem pesquisador chinês. No país dele, 300 milhões de pessoas falam inglês. Normal isso, não é?
Enquanto isso, no Brasil, alunos frequentam uma escola pública com grade curricular extensa, na qual Sociologia e Filosofia são obrigatórias, a carga horária de inglês é mínima e de Matemática e Física insuficiente. Por mais que se equipem os laboratórios de informática nos colégios, não existem máquinas suficientes e, convenhamos, dividir computador na adolescência não é divertido.
Porque o governo não lança uma bolsa lan-house para os alunos? O estudante poderia receber uma mesada do poder público em troca de provar que frequentou tantas horas por semana sites de ciências, matemática ou inglês. O aluno que frequentou, comprovadamente, por exemplo, a Educopédia do município do Rio de Janeiro.
Existem lugares onde a hora de internet custa de dois a três reais. 30 reais por mês dá para fazer uma festa no estudo online. Não é a mesma coisa de ter computador e banda larga em casa, mas cria um senso de responsabilidade e de participação. Eu sei. Fui bolsista, dou bolsas para alunos dispostos a fazer licenciatura em Física como parte da minha pesquisa.
Se o currículo fosse enxugado, o acesso à Internet ampliado, a escola ensinasse o inglês, língua da ciência, da tecnologia e do turismo, se estudar no computador tivesse algum estímulo, a escola estaria mais de acordo com o que os alunos precisam. Seria menos chata.
http://oglobo.globo.com/blogs/inclusaodigital/posts/2010/10/25/a-escola-chata-335358.asp

Escolas hoje são chatas, diz Rubem Alves

"A escola é chata porque está nas mãos dos burocratas." A opinião expressa bem o que pensa o educador e escritor Rubem Alves, 72, sobre o sistema educacional vigente no país. Para Alves, professor emérito da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e o segundo convidado da série de dez sabatinas que a Folha promove neste ano, as escolas estão preocupadas com a administração e não levam em consideração as crianças.
Segundo o professor, as escolas erram em ensinar coisas que os alunos nunca vão usar e, mais que isso, estão longe da realidade de vida deles. "As crianças de uma favela de São Paulo não podem aprender as mesmas coisas que os alunos da Amazônia."
Teólogo e ateu, Alves se posicionou contrário à reeleição do presidente Luiz Inácio de Lula da Silva. "Eu não quero que isso tudo continue. Fico triste com a corrupção, a bagunça, pelo povo brasileiro, a poluição, a sujeira nas ruas. É tudo junto", disse ontem.
Entrevistado pelo colunista da Folha Gilberto Dimenstein, pelos repórteres Antônio Gois e Laura Capriglione e Oscar Pilagallo, colaborador da Folha e editor da revista "EntreLivros", Alves falou também sobre política e religião.
ESCOLAS - A escola é chata porque está nas mãos dos burocratas. Não está relacionada com a vida, não leva em consideração as crianças. Elas têm curiosidade, querem saber de todas as coisas. Há muito tempo, minha neta Mariana, no seu primeiro aniversário, estava sentada na grama. Eu fui ver o que estava acontecendo, e ela perplexa olhando a minhoca. O mundo é cheio de espanto, e as crianças querem aprender o espanto, mas, chegam à escola e têm que aprender sobre mitocôndrias.
INTELIGÊNCIA - Acho que a inteligência surgiu porque o nosso corpo é incompetente para resolver os problemas da vida. As aranhas fazem teias, os tatus, buracos; o corpo dos animais são ferramentas, eles não precisam pensar porque já nascem com as ferramentas. Somos tão incompetentes que temos que pensar. Comparo a inteligência ao pênis. Ela é flácida, mas, se provocada, começa a sofrer transformações hidráulicas incríveis.
VESTIBULAR - É preciso primeiro acabar com o vestibular. O terrível do vestibular é que as pessoas têm que saber tudo. E ninguém precisa disso. A competência só não chega. Para que serve uma canção? Para nada. Mas é tão maravilhoso, tem a ver com a convivência das pessoas. Entre os alunos, tem que se aprender como conviver, a gostar da vida, não só aprender a passar no vestibular.
CRIANÇAS - Ter respeito pela criança é fundamental. Fico irritado quando vejo as pessoas tratando as crianças como débeis mentais. Acho que as crianças, quando ouvem a mãe dizendo "comidinha" e tudo no diminutivo, deve ficar pensando "acho que minha mãe é pinel". Tratá-las normalmente é torná-las iguais.
PROFESSORES - O que faz um educador é a relação que tem com o aluno, e isso não ocorre com nenhuma nova lei. É preciso mudar a cabeça e o coração dos professores. A missão não é dar um programa, é cuidar dos alunos. Acho que muito da desgraça dos professores tem a ver com o fato de eles acharem seu trabalho tedioso. E passam isso aos alunos.
REELEIÇÃO - Sou contra [a reeleição de Lula]. Eu não quero que isso tudo continue. Fico triste com a corrupção, a bagunça, pelo povo brasileiro, a poluição, a sujeira nas ruas. É tudo junto.
PAIS - Em muitos casos, os pais são os piores inimigos da educação, pois não estão interessados na educação dos filhos. Querem que os filhos passem no vestibular. Agora, o que ele faz com aquele diploma? Nada.
COTAS - Eu sou completamente contrário. Vai criar raiva. Daqui a pouco vamos ter cota para gay, para japonês, eu não gosto da idéia.
DEUS - O Deus que fez o inferno, não acredito. O Deus que sacrificou o filho, o Deus que cobra as contas porque nós somos devedores... Deus que só perdoa com derramamento de sangue? Eu não acredito nesse Deus. E eu sou possuído pela beleza. Quando eu estou suspirando, eu estou rezando. Fico horrorizado porque acham que Deus é sádico, fazem promessa de subir 400 degraus de joelhos. Mas, se você pegar o Velho Testamento, está ali que Deus criou a gente para o gozo, para a felicidade, todo mundo peladão, um jardim das delícias. Essa idéia de sofrimento, não sei como entrou.
MORTE - Ainda não me decidi se morreu, acabou. Estou mais para [o poeta Mario] Quintana: "morrer que me importa, o importante é viver". O universo é um grande computador. Talvez Deus seja o disco rígido do universo e nós somos os documentos salvos. A razão de viver é amar e ser amado.
(Folha de S. Paulo)

Atividade:


Na sua opinião, por que a escola é chata? O que poderia ser feito para modificar essa situação?
Com base nos textos acima e na sua experiência como aluno, faça um artigo de opinião sobre o tema.
Bom trabalho!


Profª Mirian

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Trabalho 1° A - 3º Bimestre

1º ano A


Atenção Grupos que apresentarão trabalhos e seminários sobre 
"Os Lusíadas"

Cada grupo está encarragado de apresentar análise de um dos dez cantos, conforme sorteio realizado em sala.

Estrutura do trabalho escrito;

  • Capa
  • Índice
  • Introdução
  • Capítulo 1º - Contextos sóciocultural  e histórico
  • Capítulo 2º- Renascimento -  origem e características
  • Capítulo 3º - Camões : vida e obra
  • Capítulo 4º- Análise do Canto 
  • Considerações finais
  • Referências teóricas. 
Entrega em 13/09/11

Beijos,

Professora Edcléia Xavier

SEMINÁRIO MODERNISMO 3º ANO

Alunos do 3º ano B - E.M.

20, 21 e 23/09/2011 apresentações dos seminários sobre as fases
do Modernismo no Brasil.


A Entrega dos trabalhos escritos deverá ser até 20/09/11 - TODOS OS GRUPOS!!!!


Beijos,


Prof. Edcléia Xavier

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Trabalho de Recuparação 8ª série

Atenção alunos das 8ª séries!!!!!

Trabalho de recuperação da avaliação das orações subordinadas substantivas

Páginas 79 e 80  do livro didático de português

Questões de 01 a 05 ( um ponto cada questão)

Entregar até 09/09/11

Qualquer dúvida me procurem.

Beijos

Professora Edcléia Xavier

sábado, 13 de agosto de 2011

Avaliação "Os Lusíadas"

1º A
13/09/2011-  Avaliação da obra literária "Os Lusíadas" - Luis Vaz de Camões.

Professora Edcléia

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Professora Edcléia

Queridos alunos,


VOLTEI!!!!!!

Já leram o livro que eu indiquei?

-> 1º A - ATENÇÃO!!!!
Quem ainda não leu "Os Lusíadas" ou não entendeu muito o texto na íntegra...
Click no link abaixo e leia a versão adaptada !

"Os Lusíadas" - Adaptado - O livro